sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Agora sim, estou feita!

Finalmente posso escrever o meu primeiro post neste belo blogue colectivo. É que o convite da (para mim) eterna Luh, nunca mais chegava. Pelos vistos foi ter ao e-mail errado. Mas pronto, todos os problemas do mundo fossem este e estaríamos todos muito bem!
Foi-me pedido para, passo a citar, escrever "coisas parvas, irónicas e polémicas q.b.". Pois bem, eu podia escrever sobre o meu colega que, ao apresentar-se em inglês, deu sotaque ao seu nome. Podia falar no rapaz que disse "venho no carro da minha mãe", como se estivesse a justificar algo à professora. Podia falar de muita coisa que já aconteceu nestes 4 dias de aulas (1 de apresentação) numa nova e até então temida etapa para a minha pessoa: o secundário. Mas, sabem que mais? Vou falar de rapazes. Mais propriamente, de um rapaz.
Ao princípio, não me despertou qualquer interesse, mas incluí o rapazinho naqueles que considero interessantes, como podem ver no meu blogue pessoal. A partir de ontem, acho que muita coisa mudou. Ou então, eu sou uma parva.
Estava pacatamente a instalar-me numa das mesas junto à porta, em Biologia e Geologia, enquanto os meus restantes colegas entravam. Ouvi um "boa tarde" e dirigi o olhar para a origem do som. Vinha do tal rapaz. Ao princípio, fiquei sem perceber se era bem para mim mas depois vi que estava a olhar para o sítio onde eu me encontrava (que é como quem diz, para a Joana; que é como quem diz, para mim!). Então, acompanhei o seu movimento com os olhos, revirando-os, fiz cara de má e soltei um "Boa tarde!" bem enérgico. Ele continua a andar e suspira "Estava a ver que não!". Eu fiquei assim, meio pascácia. Ponto um: porque é que me disseram "Boa tarde" quando já estávamos no último tempo? Ponto dois: porque é que só olhou para mim? Ponto três: porque é que um rapaz falou para mim? Ok, não é que não seja habitual, mas... vocês entendem! Voltei a cair em mim e perguntei às minhas amigas o que tinha sido aquilo.
Já hoje, após fazermos uma ficha, tivemos de trocar as folhas. A turma estava dividida em turnos e, adivinhem só, fiquei com a folha dele. E, sentem-se agora-porque o que vem aí é forte, ele ficou com a minha folha. Quero dizer, havia mais doze alunos. Porquê ele? Porquê eu? Logo começámos a falar e tal. E a sorrir. E acho que foi basicamente isto. Só quero acrescentar que os cruzamentos de olhares são bastante desconfortáveis. Ah, e que se calhar isto roça o lamechas, mas também tem uma grande porção de parvo. Não é preciso ir mais longe: eu sou uma parva que fica logo toda cheia de ilusões quando, se calhar, não se passa nada.

4 comentários:

A.Luísa Magalhães disse...

eheheh mas que grande história para tão pouco tempo de secundário!
Pah,open mind,vai na boa e com calma e..nunca se sabe o que virá por aí!

Catarina disse...

Ahahah! Como eu te percebo, também me aconteceu isso no início do secundário, quer dizer, algo do género que também tinha muitas coincidências à mistura. E a ilusão faz parte. Aproveita bem todos os momentos mas tem cuidado para que não acredites demasiado e depois te desiludas.
Gostei do texto, escreves muito bem para a tua idade! (:

José Carlos disse...

Não percebi se gostas dele ou não! x) Nunca o tinhas visto antes?

Martinha disse...

Bem, realmente nunca se sabe o que para aí virá... Mas que o rapazito notou bem na tua presença, isso notou. Pode ser que até venham a ser bons amigos! :P