sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não é?


Por esta altura, decorrem as primeiras aulas do ano, para a felicidade do estudante mais dedicado e cujo órgão principal é a campainha que toca sem cessar, dando o tão desejado início a todas as restantes funções vitais. Em contrapartida, para mim começa um ano preocupante, com nervos miudinhos e dúvidas até dizer chega. Pois é, se por um lado tenho de subir a média, por outro tenho de ter a certeza daquilo que quero para o ano, ano esse em que a faculdade será o meu principal objectivo.
Contudo, por entre tantas preocupações, vão surgindo também as novidades, a maior parte renascida por entre a escolha das disciplinas. Devido a ela, a minha turma mudou completamente e novos ramos são estudados. Um deles é a Psicologia, escolhido devido à sua facilidade e cuja professora consegue falar 90 minutos seguidos sem escrever uma única palavra no quadro. Um outro, é uma porta aberta para uma mania um tanto ao quanto deprimente.
Durante a primeira aula de Área de Projecto, apenas quem não quis deixou de perceber o fascínio da professora pela frase interrogativa “não é?”, fascínio esse de uma beleza auditiva fora do comum, ou seja, um beleza extremamente irritante e suficiente para provocar uma rizada geral. Hoje lá estávamos nós, pela segunda vez, mas não acham que seria pedir de mais se nos dissessem para não contarmos as vezes que ela cedeu à sua paixão aparentemente oculta? Pois bem, seria sim demasiado, e foi por isso que tomamos consciência de que a senhora proferiu 143 vezes o mesmo conjunto de palavras. Aqui fica a prova de que o amor verdadeiro existe, seja pelo que for!

4 comentários:

A.Luísa Magalhães disse...

eheheh isso é defeito de profissão!

O meu professor de Sociologia estava sempre a dizer "portanto" e "não é",raramente escrevia no quadro e era altamente!

-Joana disse...

Bem, a professora gosta mesmo dessa palavra, ahah! xD

Martinha disse...

A professora já deve ter isso tão interiorizado, que nem nota. :P

Miss Murder disse...

ahaha Eu tenho um professor que utilizava o "portanto" como muleta, era TAO irritante!